Nós x Eles!

terça-feira, 14 de julho de 2009




NÓS somos o fermento, a vida de Jesus em nós é o fermento, que deve se misturar com a farinha e a massa, a humanidade.

"Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em 3 medidas de farinha, até que tudo esteja levedado." Mateus 13:33

Lembro quando ouvi do nosso querido irmão Jorge Himitian sobre as parábolas ditas por Jesus, durante o retiro de páscoa em Porto Alegre.

Ele (Himitian) disse: "O fermento é Jesus. A farinha e a massa são a humanidade sem o Reino, sem a Vida de Deus. Essa levedura é Cristo, é a vida de Deus, escondido em três medidas de farinha. "

Naquele dia, ele disse que NÓS somos o fermento, a vida de Jesus em nós é o fermento, que deve se misturar com a farinha e a massa, a humanidade.

E como se dá essa ação de misturar-se? Não se trata de aceitar velhas práticas do velho homem, e sim, ter um sincero e simples relacionamento de amizade com as pessoas, amando-as, servindo-as, mostrando a elas a sua importância!

Uma coisa tenho visto: quanto mais convivo com as pessoas que não conhecem a Cristo naturalmente, tratando-as como verdadeiras amigas e não como "eles", os "contatos", mais confiança e abertura encontro nelas para receberem a palavra viva!

Percebi que as pessoas estão carentes de atenção, de amizade sincera, e não de alguém que diga a elas de sopetão que estão erradas, que precisam se arrepender e tal....Agora, quando nos misturamos a elas, as amando sem querer corrigi-las de cara, elas encontram em nós a segurança de ter um verdadeiro amigo, e não alguém que quer empurrá-las algo.

Lembremos de Jesus com Zaqueu: Ele se auto-convidou para estar fazendo uma refeição na casa do outro, e sua ação de amor foi suficiente para transformar o coração daquele cobrador de impostos. Não o acusou, não o cobrou, apenas o AMOU. Penso que assim devemos ser com as pessoas.

Todos somos herdeiros do pecado, só que nós recebemos Cristo. Nosso trabalho é mostrar Cristo para os nossos irmãos que ainda não O viram, e levá-los até Ele. E para isso, devemos nos misturar a eles, sem discriminação ou presunção, oferecendo apenas uma amizade genuína e um ombro amigo. Porque o ombro de Jesus em nós é o único que suprirá plenamente a necessidade do nosso amigo longe de Deus.

Parafraseando o grande amigo Mário Roberto Fagundes: "Faça um amigo antes, e depois faça um discípulo"!

Samir Machado

Fonte: www.adorar.net

Dois grandes inimigos do relacionamento

quinta-feira, 28 de maio de 2009


(TG 4:1) De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?

Guerras: é o mesmo que conflitos, brigas, discórdias, inimizades. Segundo este texto, elas procedem dos prazeres, que militam na nossa carne. Na (NTLH) traduz prazeres como “maus desejos”.



Todos esses maus desejos nos impedem de termos boas relações com as pessoas. Eles recebem uma forte influencia de dois grandes inimigos que são: O orgulho e o diabo.



1-O primeiro inimigo é o nosso orgulho:

Orgulho, Arrogância, soberba, altivez tem o mesmo significado. Podemos definir radicalmente todas elas em uma linguagem mais simples, como: amor próprio.



O amor próprio: É a relação que o ser humano tem consigo mesmo. Devemos tomar cuidado com esta relação, porque ela não é benéfica para nós, pois no amor próprio o EU é exaltado e protegido.



Por causa do meu orgulho, tudo deve ser de acordo com aquilo que EU desejo, de acordo com aquilo que eu planejei, segundo o meu conceito. Se não for dessa forma EU fico magoado, frustrado, entristecido, desanimado, EU me sinto ameaçado e tenho uma reação negativa. Minhas expectativas, meus projetos, nada pode me ameaçar, pois eu vou fazer de tudo para me proteger. Através dessa atitude o amor próprio fica exposto e o EU é denunciado. Tudo o que se refere ao amor próprio é nocivo para nós.



É por causa do orgulho que acontecem as brigas, contendas, discórdia entre os irmãos. (PV 13:10) Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. A (NTLH) diz: O orgulho só traz brigas.



A palavra de Deus tem nos mostrado que esta é a causa da ruína de muitos discípulos. Em (PV 16:18) Diz que: A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. Na (NTLH) este texto é traduzido da seguinte forma: “O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça”.



O alvo da pessoa orgulhosa é satisfazer os seus desejos e também os desejos do diabo. Jesus disse para os fariseus em (JO 8:44) Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos.



Ninguém consegue seguir a Jesus com a atitude de orgulho no seu coração. Certa vez, Jesus convocou a multidão e os seus discípulos e disse: (MC 8:34) Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue. Negar a si mesmo significa: renunciar o orgulho.





2-O segundo inimigo é o diabo:

(JO 10:10) O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.



Jesus chamou o diabo de ladrão porque o ladrão tem a intenção de roubar, matar e destruir. E esta também é a intenção do diabo, ele quer roubar, matar e destruir todas as pessoas, mas principalmente os discípulos de Jesus. Infelizmente isso tem acontecido, pois muitos discípulos têm deixado o diabo, roubar, matar e destruir.



Roubar: a paz, os amigos, a fé, a esperança.



Matar: morte significa separação. O diabo quer separar o homem da presença de Deus. Separar os melhores amigos, separar os irmãos, separar as famílias.



Destruir: Tudo o que Deus está edificando.



Temos que deixar de lado toda a discórdia, inimizades, contendas, gritarias, pois onde existem essas coisas, também existem demônios atuando. (EF 4:27) diz que: não devemos dar lugar ao diabo.



Precisamos discernir tudo isso, e rapidamente nos humilharmos e nos reconciliarmos com as pessoas, pois só assim podemos experimentar o poder de Deus. Paulo declarou em (GL 5:24) que os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.



(EF 4:31-32) Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.



No amor de Jesus

Daniel Beda.

Fonte: Daniel Souza

Os propósitos de Deus no sofrimento do homem

terça-feira, 26 de maio de 2009

Eclesiastes 3.1

A Bíblia afirma que (...) há tempo para todo o propósito debaixo do céu (Ec 3.1). Não há acasos; Deus tem um propósito para cada acontecimento. Sendo assim, nós não podemos imaginar que Deus não tem propósitos para o sofrimento. Nem mesmo o sofrimento humano acontece por acaso.

1 – PROPÓSITOS DO SOFRIMENTO ENTRE OS ÍMPIOS

Manifestar o caráter santo de Deus Salmo 107.17 – Esse texto afirma que os ímpios serão afligidos por causa dos seus pecados. As dores e as angústias sobrevêm aos incrédulos como conseqüência das suas transgressões. Há pessoas que vivem com o coração longe de Deus, se afundam nas suas iniqüidades e que, quando sofrem, perguntam-se: “Por que eu tenho sofrido tanto?” Deus, por causa de Sua própria santidade, além de abominar o pecado não pode ficar impassível diante de práticas pecaminosas. Assim, Ele age permitindo o sofrimento àqueles que vivem na prática do pecado.

Promover a prática da justiça

Is 26.9 – O sofrimento que Deus permite aos ímpios tem por objetivo levá-los a aprender a viver uma vida reta. Uma das maneiras de se levar uma pessoa ímpia a viver uma vida correta é aplicando-lhe uma penalidade. A manifestação da justiça de Deus tem um efeito saudável dentro da sociedade, pois as pessoas começam a andar em retidão pelo medo da “punição”.

2 – PROPÓSITOS DO SOFRIMENTO ENTRE OS CRISTÃOS

Levar o crente de volta ao caminho correto Pv 3.11-12 – A dor é o “megafone” que Deus usa para fazer o “surdo” ouvir o que Ele tem a dizer. Quando estamos enfrentando dores e sofrimentos, devemos pedir a Deus para nos mostrar o caminho correto a seguir, para ajudar-nos em nossa conduta, fazendo-nos voltar para o caminho da retidão. Além do mais, é necessário compreender que esse tipo de ação permissiva de Deus (dor e sofrimento) não é sinal de que Ele nos abandonou. Pelo contrário, é sinal de que Ele nos ama, desejando nos levar a andar no melhor caminho: o caminho da vida.

Desenvolver uma capacidade de compaixão pelos outros

II Co 1.4-5 – Esse texto nos ensina algumas verdades acerca do sofrimento: É Deus quem nos conforta no sofrimento – No mundo, nós, que somos cristãos, sempre vamos passar por tribulações (Jo 16.33). Todavia, com Deus esse estado de miséria é aliviado. Por essa razão, no verso 3 Deus é chamado de “o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação”. Deus está sempre disposto e é totalmente poderoso para nos consolar e nos confortar em nossos momentos de angústia e dor.

É Deus que nos capacita para confortar no sofrimento de outros – O sofrimento é uma excelente escola, onde aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz. Nós, seres humanos, somos diferentes de Deus: Enquanto Ele conhece todas as coisas sem nunca as ter experimentado, nós só conseguimos aprender a fazer algo através da experiência. Nunca aprenderemos a confortar pessoas a menos que passemos pelo sofrimento e recebamos o conforto divino. Se o próprio Jesus teve de aprender a obedecer pelas coisas que sofreu, tendo de experimentar o sofrimento e a tentação para poder socorrer os que são tentados (Hb 2.8), quanto mais nós temos de aprender na prática sobre a consolação divina para podermos consolar os que estão sofrendo.

Deus enviou Cristo para que a nossa consolação transborde por meio dEle – Paulo também aprendeu a glorificar o merecedor de todas as graças que recebemos de Deus. Como recebemos a capacidade de consolar, temos de aprender a glorificar a Cristo, porque toda a nossa capacidade de confortar é transbordada por meio de Cristo.

Confirmar o valor da fé

1 Pe 1.6-7 – O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o crente crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo – A ação do fogo é múltipla. Ele destrói, consome, aniquila; mas a Escritura cita o fogo aqui como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado. O processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo.

Pedro diz que a confirmação da fé vem por uma gama de sofrimentos – O fogo é sinônimo de sofrimento causado pelas provações: passamos por ele e por meio dele somos confirmados em nossa fé. Os destinatários da carta de Pedro estavam sendo provados com aflições. Não haveriam de sofrer por muito tempo, mas estavam sofrendo para que o valor da sua fé fosse confirmado. O sofrimento tem várias manifestações: Deus permite várias formas para causar crescimento no meio do seu povo. Por essa razão, Pedro diz que os crentes seriam contristados (entristecidos) “por várias provações”. Esse teste de fé está longe de ser uma experiência agradável.

Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé vem quando necessário – Nem todos os cristãos que passaram pelo mundo experimentaram os sofrimentos dos quais Pedro falava. Por essa razão ele diz: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações (...)”. A conclusão que se pode tirar dessa passagem é que nem todos sofrem, porque não é necessário que haja crescimento ou confirmação da fé somente por meio do sofrimento. O sofrimento não é algo inevitável ou necessário.

Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé não é longo – Mesmo que em certas ocasiões o sofrimento possa vir sobre os crentes, ele não permanece para sempre. Pedro diz que os crentes são contristados “por breve tempo”. O sofrimento é de duração limitada. Aliás, não podemos nos esquecer de que a duração curta da provação está em contraste com a alegria de que vamos desfrutar amanhã. Mesmo que o sofrimento dure a noite inteira, a alegria vem pela manhã.

Aperfeiçoar o caráter cristão

Rm 5.3-4 – Nesse texto, Paulo afirma que o sofrimento é um meio que Deus usa para aperfeiçoar o caráter dos cristãos. Mas, diferentemente da versão Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira, há outras versões da Bíblia que traduzem o texto de uma forma diferente. A palavra “tribulações” é traduzida como “sofrimentos”, “perseverança” é traduzida como “paciência” e “experiência” é traduzida como “caráter provado”. Assim: Paulo diz que os sofrimentos produzem perseverança – Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. Essas são algumas características que se apresentam no homem maduro, que se mantêm leal à sua fé e aos seus propósitos mesmo quando está debaixo das maiores tribulações ou sofrimentos. Em geral, não crescemos quando estamos em plena calmaria de problemas. Em todos os ramos, o desenvolvimento aparece em hora de crise ou sofrimento.

Paulo diz que a perseverança produz experiência – Essa é parte da reação em cadeia. Assim como os sofrimentos produzem a perseverança (ou paciência, ou constância, ou persistência), esta produz experiência. Na língua grega, a palavra “experiência” pode ser traduzida por “caráter provado”. A idéia é a de alguém que foi testado e saiu vitorioso no teste, tendo desenvolvido um caráter amadurecido pelos sofrimentos.

Paulo diz que a experiência produz esperança – O sofrimento do cristão o conduz à perseverança, à firmeza, à constância e à paciência porque eles são conectados à esperança. Há alguma coisa no final que os faz levantar os olhos e crer na mudança dos acontecimentos. Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória, porque para o cristão “os sofrimentos do tempo presente na são para comparar com a glória a vir ser revelada em nós” (Rm 8.18).

Conclusão

Quando você estiver sofrendo pelas mais variadas razões, lembre-se de que você não é um desafortunado, mas um amado de Deus. Os sofrimentos pelos quais você tem passado são maneiras belamente estranhas de Deus fazer bem à sua vida.

- Ele tem levado você de volta ao caminho dele, que é o caminho da vida, endireitando as suas veredas tortuosas. Se Deus não lhe houvesse mostrado o seu amor disciplinador, onde você estaria ainda?
- Ele tem ensinado você a ter compaixão dos outros que sofrem.
- Ele tem confirmado o valor da sua fé, por meios das tribulações pelas quais você passa.
- Ele tem aperfeiçoado o seu caráter.

Fonte: Diante do Trono

As Cidades Refúgios Parte III

sexta-feira, 22 de maio de 2009

III- LOCALIZAÇÃO DAS SEIS CIDADES DE REFÚGIO

As estradas que conduziam às seis cidades de refúgio de Israel precisavam ser mantidas em bom estado de conservação, com sinais indicadores claros. Estudos históricos e arqueológicos, apontam que as encruzilhadas destas estradas eram assinaladas com placas dizendo: “Refúgio! Refúgio!”. Além disso, havia atletas treinados em corridas para ajudar na fuga dos inocentes. A princípio Deus ordenou à Moisés apenas a escolha de “três cidades de refúgio” e não seis conforme ficou instituído depois (Dt 40.41; Js 20.6). Posteriormente com a dilatação da terra prometida, este número foi elevado para seis. “Três destas cidades (disse Deus) dareis daquém do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã; cidades de refúgio serão” (Nm 35.14; Dt 19.2,7-9). Estas cidades passaram a funcionar como uma espécie de “salvo-conduto”, transformando a pena do culpado não intencional numa prisão domiciliar.

Alguns crimes, mesmo cometidos acidentalmente, eram reputados como ”homicidas” e qualificados como “erro” (v.4). Os tipos de crimes que dariam direito à segurança nas cidades de refúgio vêm descritos em Nm 35.15-23; Dt 19.4-6,etc.

A situação geográfica das cidades de refúgio

Cidades ocidentais

Cidades orientais

“Quedes em GaliIéia, na montanha de Naftali” (Js 20.7a).

Ficava cerca de 25 km ao norte do mar da Galiléia.

“Bezer, no deserto, na campina da tribo de Rúben”(Js 20.8a).Nas terras altas orientais a leste de onde o rio Jordão deságua no mar Morto.

“Siquém na montanha de Efraim” (Js 20.7b). Localidade no fim do vale que tinha um formato de «V»,na linha leste- oeste, entre o monte Ebal e o monte Gerizim.

“Ramote em Gileade da tribo de Gade” (Js 20.8b). Cerca de oitenta quilômetros mais para o norte, nas terras altas de Gileade.

“Quiriate-Arba, esta é Hebrom, na montanha de Judá” (Js 20.7c). A cidade de Hebrom (Quiriate-Arba), ficava em Judá, cerca de 32 km ao sul de Jerusalém.

“Golã em Basã da tribo de Manassés” (Js 20.8c). Golã, Nas terras altas a leste do mar da Galiléia. A exata localização desta última é desconhecida.

Essas cidades estavam localizadas em lugares estratégicos, dando aos habitantes de cada tribo um lugar de refúgio, não muito distante.

Parte 4

IV- TIPOLOGIA DAS CIDADES DE REFÚGIO

4.1 As cidades e Cristo - Também podemos dizer que as cidades de refúgio representam o refúgio que temos em Cristo, o qual é nosso sumo sacerdote. A sua morte livrou-nos do temor ouretaliação do pecado, até onde está envolvido o destino da alma. Em Cristo o pecador perdoado fica inteiramente livre de culpa e das conseqüências eternas de seu pecado. Com base nestas verdades podemos dizer que:

•Quedes - Significa “Santuário”, lugar sagrado. Para podermos estar seguros e refugiados, abriguemos-nos no lugar onde Deus habita ou está presente: no lugar sagrado (Sl.15.1).

•Siquém - Significa “ombro” e ombro fala de responsabilidade e amparo. É uma tipologia do Senhor Jesus tendo o principado sobre os seus ombros (Is9:6); e também do Espírito Santo como nosso paracleto ou consolador (Jo.16.7).

•Quiriate-Arba ou Hebrom - Significa “união”, “companhia”, “camaradagem”. Temos nesta cidade de refúgio um tipo do Senhor Jesus como o nosso melhor amigo e companheiro (Jo 15:13-15).

•Bezer - Significa “fortaleza”, simbolizando Deus como a fortaleza de todos os que nEle confiam (Sl.46.1).

•Ramote -Significa”altura”,”exaltado”,refere-se a uma expressão enfática que indica a natureza elevadíssima e grandiosa da exaltação do Ungido (Fl 2.9-10).

•Golã - Significa “exílio” - O Senhor Jesus foi rejeitado por todos como um verdadeiro exilado para tornar-se o nosso gozo e refúgio (Is 53.1-5).

CONCLUSÃO

As cidades de refúgio instituídas por expressa ordem de Deus, representavam para o homicida não-intencional e fugitivo, a garantia de vida sem ser molestado. Tornando-se assim uma figura expressiva de Cristo, nosso salvador, pois, só na bendita pessoa de Jesus, encontramos: refúgio, paz e descanso para as nossas almas.

BIBLIOGRAFIA: Antigo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo - Ed. Hagnos, Bíblia de Estudo Pentecostal - Ed. CPAD,

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal - Ed. CPAD, Conheça Melhor O Antigo Testamento - Ed. Vida, Manual Bíblico - Ed. Vida Nova

Fonte: Rede Brasil de Comunicação

O segredo é a prática

quinta-feira, 7 de maio de 2009


“Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica eu vos mostrarei a quem é semelhante...”


A palavra relata em Lucas 6:47: “Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica eu vos mostrarei a quem é semelhante...”

IR, OUVIR E PRATICAR – São três verbos que podem trazer mudanças reais dentro de nós. Muitas vezes paramos para ouvir uma boa música de adoração, ou até mesmo uma palavra com muita revelação no MP3, CD, rádio, etc., e nos acomodamos naquilo que já está pronto para nos alimentarmos. Todos os dias Deus têm um maná novo pra nós.

A pergunta é: Qual é o tamanho da sua fome? Qual é o tamanho da sua sede em Deus?

“Todo aquele que vem a mim...” – Eu preciso sair do lugar de onde estou todos os dias e dar mais um passo para a presença do Senhor... A vida cristã funciona assim, de Glória em Glória e de Fé em Fé. Hoje tem que ser melhor do que ontem, e amanhã tem que ser melhor do que hoje.

“... e ouve as minhas palavras...” – Preciso estar atento para ouvir a voz de Deus ao meu espírito, estar sintonizado no que Ele diz através da sua palavra que é a verdade.

“... e as pratica...” – Aqui está o segredo deste versículo – PRATICAR - Eu posso até ir e ouvir, mas se eu não praticar de nada valerá, pois EU SÓ TENHO DE DEUS AQUILO QUE PRATICO. Posso ter 20, 30, 50 anos de conversão, se eu não tiver a prática da palavra todo este tempo para Deus é insignificante.

“... eu vos mostrarei a quem é semelhante...” Se estes três verbos fazem parte da minha vida cristã – IR, OUVIR E PRATICAR – diz à palavra que o Senhor mostrará a quem é semelhante.

“É semelhante a um homem que, edificando uma casa, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.” (Lucas 06:48).

Deus tem algo fantástico pra cada um de seus filhos, no entanto, devemos estar atentos para OUVIR a sua voz, ATENDER o seu chamado e PRATICAR o que ELE diz na sua palavra que é a verdade.

Na medida em que entramos na presença de Deus e praticamos o que está escrito, nos tornamos parecidos com Ele e somos realizados e supridos em tudo...

É tempo de experimentarmos mais de Deus...
Há um novo lugar pra você na presença Dele!

Leonério Fonseca

Ministério Ouvir e Crer

Fonte: Daniel de Souza

As Cidades Refúgios Parte II

segunda-feira, 27 de abril de 2009

II- AS CIDADES DE REFÚGIO

2.1 O propósito- Das 48 cidades dadas aos levitas, seis eram cidades de refúgio. Estas foram colocadas sob a supervisão dos levitas provavelmente porque eram os mais imparciais nos julgamentos (Dt 19.1-13 e Nm 35.9-34). As cidades de refúgio não serviam para proteger assassinos que matassem propositalmente as suas vítimas, com ódio no coração e premeditação. Mas serviam para proteger os homicidas involuntários, sem ódio no coração. Essas cidades estavam distribuídas de tal modo que era possível um escape relativamente fácil para o indivíduo que matasse a outrem por acidente.

2.2 O julgamento-”Exporá o seu caso perante os ouvidos dos anciãos da tal cidade”(Js2.4). Isso faria o indivíduo que chegasse a uma das seis cidades de refúgio. Na entrada da cidade, declararia por qual razão estava ali. Os anciãos da cidade, ato contínuo, cuidariam para que ele tivesse um lugar onde recebesse abrigo e proteção. Um vingador do sangue que violasse o recinto daquela cidade seria executado. Em seguida, o refugiado seria submetido a julgamento, com vistas a averiguar se ele era mesmo um homicida involuntário ou se era um assassino de propósito. O refugiado ficaria instalado na cidade por todo o tempo em que estivesse ali retido. Ele não era obrigado a comprar ou alugar uma moradia. Desse modo, a fuga era facilitada em seu aspecto financeiro. Os Anciãos da Cidade Formavam o Tribunal (Jó 29.7; Dt 21.19 e 22.15). Eles chegavam a uma decisão provisória sobre o caso. Se a história contada pelo refugiado Ihes parecesse autêntica, ele poderia ingressar na cidade. Mas depois disso haveria um julgamento mais completo, para investigar todos os fatores envolvidos.

2.3 A permanência nas cidades - O indivíduo ficava preso à cidade em que se refugiara, sem poder sair dali enquanto o sumo sacerdote vigente continuasse vivo. Isso podia envolver um período mais breve ou mais longo. Após a morte do sumo sacerdote, o homicida involuntário podia voltar para as terras de sua família e reiniciar a sua vida (Js 20.6).

2.4 Se houvesse culpa - Se o vingador do sangue se fizesse presente, então cabia-lhe o recurso de ir para a cidade de refúgio mais próxima, e, em sua indignação, requerer que o homicida voluntário ou involuntário, fosse entregue às suas mãos(Dt 19.6). A lei era contrária a tal coisa; mas, movido pelo ódio, o vingador do sangue faria isso de qualquer maneira. Então ele apresentaria sua acusação diante dos mesmos anciãos da cidade e pleitearia diante deles o seu caso. Contudo seria informado de que a lei das cidades de refúgio tinham precedência sobre as antigas leis do deserto a respeito do vingador do sangue. E o possível executor, o vingador do sangue, seria mandado embora. “Todavia, se no julgamento definitivo o acusado fosse condenado, então caberia ao vingador do sangue executar a sentença, à sua maneira particular” (Nm 35.22,23 e Dt 19.6).

2.5 Tipos de homicidas:

• Homicida Doloso - É a designação de uma pessoa que mata alguém com intenção, com dolo ou premeditadamente. Ela não receberia proteção nestas cidades, pois cometia um pecado intencional e, portanto, receberia o castigo devido (Hb. 10.26-29).

• Homicida Culposo - É a designação de uma pessoa que mata alguém sem intenção, sem premeditação. Ela receberia proteção nas cidades reservadas para ela até o julgamento ou até a morte do sumo sacerdote. Hoje, sabemos que, mesmo o crime sendo culposo, ainda há solução para o perdão em Cristo Jesus (1 Jo. 1.8-10).

Fonte: Rede Brasil de Comunicação



As Cidades Refúgios

quarta-feira, 22 de abril de 2009

INTRODUÇÃO

A terra de Canaã era mais que a terra prometida, geograficamente falando: era terra santa, santificada pela presença de Deus, que vive no meio do seu povo (Êx 19.5,6). Portanto, era da maior importância manter pura essa terra, especialmente da contaminação mais terrível: do derramamento de sangue. Assim o homicida não-intencional, fugia para uma das cidades de refúgio mais próxima, afim de que os anciãos daquela cidade, julgassem sua causa. Ali, com efeito, ele estaria protegido do “vingador do sangue”.

I- O VINGADOR DO SANGUE E A NECESSIDADE DE REFÚGIO

1.1 Definição - Esse termo “vingador do sangue”, é aplicado ao parente mais próximo de uma pessoa assassinada (2Sm 14.7,11; Js 20.3,5,9; Sl 8.2), que tinha o direito de vingar o homicídio. As culturas antigas, antes mesmo de Moisés, incorporavam essa prática(Gn9.5). Todos os membros de uma tribo eram considerados como de um só sangue, pelo que, se um crime de sangue afetasse a um dos membros, envolvia todos os outros membros. O parente mais próximo tinha a responsabilidade, e não apenas o direito, de vingar o crime. A lei mosaica permitia que o vingador matasse o assassino. Porém, ninguém mais da família do assassino (Dt 24.16; 2Rs 14.6 e 2Cr 25.4).

1.2 A necessidade de refúgio- As cidades de refúgio dos países antigos eram, essencialmente, medidas judiciais auxiliares, para ajudar no escape dos homicidas involuntários. Visto que o código de vingança era forte, os parentes de uma pessoa morta por outrem matavam sem misericórdia ao culpado pelo homicídio,sem temer qualquer ação da parte da lei. A lei da retribuição, em Israel, requeria punição igual ao crime(Gn9.6; Êx21.12-14; Lv24.17; Ez18.20).

Naqueles tempos, era considerado um dever o parente de um homem morto justiçar o assassino (Lei de Talião), mesmo que o homicídio tivesse sido feito involuntariamente, mesmo que com razão, em defesa própria. Devido ao direito que cabia ao vingador do sangue, surgiu então a necessidade da existência das cidades de refúgio.

Fonte: Rede Brasil de Comunicação